Introdução: O profeta Ezequiel, nos dá uma descrição sobre a aparente glória de Deus. A bíblia menciona que nós, humanos, não suportaríamos ver Deus em sua majestosa glória.
No monte sinal, Deus "apareceu", a Moisés. Nas passagens do livro do Êxodo 33.18-23, 34. 6-8 e 34. 29-30, vemos, Moisés, orando ao Senhor e pedindo para "ver" a sua glória, mas Deus, revela a Moisés, que nenhum homem pode vê-lo face a face. Ninguém suportaria ver o Senhor, tamanha é a sua majestade.
Outros personagens bíblicos, também tiveram um "encontro" com Deus, como Jacó, Elias, Paulo, João, mas, jamais, estiveram de fato, frente a frente com o Senhor, ou face a face, pois o pecado que reside no homem, limita essa aproximação.
A Luz que Irradia a Presença de Deus é Avassaladora.
O livro do profeta Daniel no capitulo 7.9, diz: Enquanto eu olhava, tronos foram colocados, e um ancião se assentou. Sua veste era branca como a neve; o cabelo era branco como a lã. Seu trono era envolto em fogo, e as rodas do fogo estavam em chamas.
Deus habita em "luz inacessível" (1 Tm 6.16). Não existem palavras humanas que possam descrever a Grandeza de Deus. Em Apocalipse 4.3, João, tenta descrever a Majestade de Deus, e não encontrando palavras, usa, como figura de linguagem, o que havia de mais precioso na terra, para tentar explicar, o que tinha visto.
Ezequiel 8.2, diz; Olhei, e eis uma figura como de fogo; desde os seus lombos e dai para baixo, era fogo, e dos seus lombos para cima, como resplendor de metal brilhante.
O Caráter de Deus.
Quando Moisés pediu para ver a glória de Deus, Deus proclamou seu nome a Moisés, isto é, revelou a Moisés, alguma coisa de sua natureza, caráter e poder (Ex 33.1-8-34.7). Glória no Antigo Testamento, está associada a valor, riqueza, esplendor e dignidade.
No mundo moderno, o nome de uma pessoa pode ser apenas um rótulo, sem revelar nada a seu respeito. Na bíblia, o nome de alguém, oferece significativa informação a seu respeito.
Deus declarou a Moisés: "EU SOU O QUE SOU" (Ex 3.15). Seu nome revela sua autoridade eterna, sua grandeza, sua majestade, e seu imutável caráter. A sarça que não se consumia, ilustrava a própria vida inesgotável de Deus.
Todas as revelações de Deus a seu povo e a humanidade, são parte do seu "nome" e revelam a sua natureza em função da qual Ele deve ser reverenciado e glorificado para sempre.
Malaquias 3.6, diz; "Porque eu, o Senhor, não mudo". Tiago 1.17, diz, que Deus não pode mudar.
Enquanto os homens são vacilantes descumpridores de seus tratados e sujeitos a todo tipo de mentira e variação de caráter, Deus é sempre constante. Por isso a humanidade deve adora-lo e exaltar o seu nome. Pois Ele é o Deus santo e eterno.
No Novo Testamento, podemos ver a obra de Jesus, o Filho unigênito do Pai, que refletem de maneira fiel o caráter de Deus.
Conclusão: A Glória de Deus, ou a "SHEKINÁ" aparecia em momentos significativos como um sinal da presença ativa de Deus (Ex 33.22; 34.5; Lv 9.23-24; 1 Rs 8.10-11; Ez 1.28, 8.4; 9.3; 10.4 entre outros textos). O escritores do Novo Testamento, proclamam que a glória de Deus foi revelada em Jesus Cristo (Jo 1.14-18; 2 Co 4.3-6; Hb 1.1-3). Quando compreendemos quem é Deus, somos encorajados a viver segundo os desejos do coração Dele.
O Senhor se manifestou ao homem, para que o homem decaído, pudesse encontrar um caminho de volta à sua presença. Para que o homem pudesse desfrutar de sua magnífica luz, para que o homem fosse moldado em semelhança a seu caráter.
Deus é MAJESTOSO, ETERNO, GLORIOSO!! O Salmo 136.4, diz: Ao único que faz maravilhas, o seu amor dura para sempre. Jeremias 32.17, revela: Ah, Soberano Senhor, tu fizeste o céu e a terra pelo teu grande poder e por teu braço estendido. Nada é difícil demais para ti."
Que sejamos zelosos, e que possamos dar Glória à Deus somente, está deve ser a razão de nossa existência, pois a grandiosidade de Deus, seu amor e graça, são a razão de não sermos consumidos. Ele é aquele que nos conduz com seu braço forte, e nos faz, habitar nos céus, através de Jesus.
