Introdução: Quando o texto bíblico diz que a Escritura foi inspirada, ele esta nos dizendo que o texto sagrado foi "soprado pelo próprio Deus" aos escritores em diferentes épocas. Num período mais ou menos de 1500 anos, a homens de condições sociais e intelectuais, completamente diferentes. Esta é, uma das provas mais evidentes que somente uma mente muito poderosa poderia conduzir os escritos, de maneira uniforme, e que se completam, durante tantos séculos. Alguns escritores nem ao menos se conheceram, mas de uma forma miraculosa, Deus conduziu magistralmente, tudo aquilo que ele desejou que o homem soubesse.
A Autoridade das Escrituras.
O principio cristão de autoridade bíblica significa que Deus é o autor da Bíblia e deu-a para dirigir a crença e o comportamento do seu povo. Nossas idéias a respeito de Deus e da nossa conduta devem ser medidas, testadas e, onde necessário corrigidas e ampliadas de acordo com a Bíblia, como padrão de referência.
Autoridade é também o direito de ordenar. A palavra escrita de Deus em sua verdade e sabedoria, é o meio que Deus escolheu para exercer o seu governo sobre nós, e as Escrituras são o instrumento do senhorio de Cristo sobre a igreja. A obra das Escrituras na igreja é ilustrada pelas sete cartas do Apocalipse (Ap 2.3).
O ponto de vista Católico Romano a respeito da Bíblia tem comprometido sua autoridade única pelo fato de combiná-la com a tradição da igreja. Os Católicos Romanos aceitam a Bíblia como verdade dada por Deus, mas insistem em dizer que a Bíblia é incompleta sem a interpretação oficial da igreja, conforme esta é dirigida pelo Espirito Santo. No passado, a autoridade que a igreja se arrogava sobre a Bíblia levou-a desencorajar ou a proibir que os cristãos comuns lesem as Escrituras.
Nos tempos presentes, a Igreja Católica Romana encoraja todos os cristãos a ler a Bíblia.
Muitos protestantes entendem que a autoridade peculiar da Bíblia reside no conteúdo, ou na experiência e intuição de seus autores humanos. A pressuposição central (neste caso) é a de que a Bíblia permanece fundamentalmente um livro humano e não revelação divina. A Bíblia é um guia para suas experiências religiosas, mas é claramente distinta de outras formas, tais como o movimentos políticos e forças sociais.
Muito frequentemente, a Bíblia é substituída por vozes que se opõem a ela.
O Protestantismo histórico aceita as Escrituras como a única revelação escrita de Deus. Elas são inspiradas ou "sopradas" por Deus ( 2 Tm 3.16), o que distinguem de todas as ouras palavras. Como resultado, as Escrituras são infalíveis e verdadeiras em tudo o que afirmam. São suficientes e contêm tudo o que é necessário saber para a salvação e a vida eterna. São claras de modo que uma pessoa sem preparação especial pode entender aquilo que Deus exige, sem a intervenção de um intérprete oficial.
Conclusão: As Escrituras Canônicas são a voz de Deus no mundo. Tem a autoridade ou o direito de ordenar, que corresponde ao seu Autor divino. Por esta razão, que possamos submeter às escrituras nossos pensamentos e nosso padrão moral. Foi através do reconhecimento de que a Bíblia não pode estar sujeita a qualquer pessoa ou grupo, por mais nobres que sejam, que os Reformadores libertaram sua consciência das tradições e autoridades humanas.
Que as Escrituras sejam o instrumento no qual possamos buscar conhecimento de Deus, para entendermos sua vontade para a vida de cada homem, pois a Bíblia é a Palavra de Deus.
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